quarta-feira, 22 de outubro de 2008

o insensivel abraço da solidao

São quatro e meia da manhã
Nunca senti tanta solidão
Nem num disco do Lobão
Nem no amor de Platão

Por aqui ainda ecoam
Os versos daquela canção
Gritos desesperados
Por alguma salvação

Aqueles versos ainda ecoam
Como água a gotejar sobre água
Como num coro, como num ímpeto
Como numa declaração

Que não importa amar ou não
Tampouco importa bem ou mal
Espirito do Natal ou do Carnaval
Pois no final, só resta solidão

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois no final, só resta solidão...





ahahaha! tá, essa foi brincadeira! hauhauha

muito bom o texto! bem.. solitário!

yeahhh!