terça-feira, 7 de outubro de 2008

as coisas mudam muito rápido

"José Dirceu, você é um incompente. Não consigo imaginar um povo tão mal servido como o nosso, se até o presidente da república fica de cara.
Como pode, José Dirceu, numa cidade como Brasília, apesar de todos os seus contatos e mais os poderes que lhe concedi, tu não me consegues uma única balinha da prensada. Como podes ser tão borrabotas?
Eu quero saber, José Dirceu, amanhã, o que eu vou fumar? O que você me diz disso?
É por isso que este país anda tão fora dos trilhos e atrasado quanto uma maria-fumaça desgovernada.
Tu és um palerma, José Dirceu, de marca maior, onde já se viu? Por isso não te segurei no cargo de ministro. Por isso que hoje tu só fazes avião, como quando éramos militantes, Zé Dirceu.
Fico muito preocupado. Onde vamos parar? Saia logo de minha frente e vá ligar pra Wagner, tenho certeza que na Bahia as coisas andam melhor que aqui. Vamos, saia logo, sua presença é irritante. Estou cogitando extradita-lo no Paraguai, para aprender horticultura. E só me volte aqui quando tiver um quilo, Zé Dirceu, dos camarão. Da Boa. E mande logo o jatinho pegar o governador da boa terra com aquela manga rosa que preciso relaxar."

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