Há lugares onde a vida nos traz
Que a gente não sabe o que faz
Pra onde vai
A gente fica sem saber pra onde essa vida vai
Vai, Vida, vai
Como um caminhão de flores no deserto,
Ela vai
Como uma lição de amor e esperança,
Ela vai
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
FOAPs
A cada dia um golpe
guerrilha
é a nossa sorte
nosso jogo, até a morte
um guerrilheiro que se vai
Sao dois sargentos que se montam
e assim o ciclo permanece contínuo
crescente
evoluindo a favor de uma causa realmente nobre
simplesmente natural!
Assim nos vamos na escuta
nas sombras
nas entrelinhas
acompanhando cada passo
e por mais que sinta-se safo
com certeza, nao estás!
Nossa reforma é lenta
sutil
suavemente intrigante
instigante
absoluta!
A discórdia é o pavio
as sirenes o levante
silencioso
discreto!
E no fim das ondas
permito-me ir mais devagar
e quanto!!!
e quando?
e como???
- Francisco Reis -
guerrilha
é a nossa sorte
nosso jogo, até a morte
um guerrilheiro que se vai
Sao dois sargentos que se montam
e assim o ciclo permanece contínuo
crescente
evoluindo a favor de uma causa realmente nobre
simplesmente natural!
Assim nos vamos na escuta
nas sombras
nas entrelinhas
acompanhando cada passo
e por mais que sinta-se safo
com certeza, nao estás!
Nossa reforma é lenta
sutil
suavemente intrigante
instigante
absoluta!
A discórdia é o pavio
as sirenes o levante
silencioso
discreto!
E no fim das ondas
permito-me ir mais devagar
e quanto!!!
e quando?
e como???
- Francisco Reis -
Minha
Segurei com força teus cabelos negros
Senti o corpo arrepiar ao tocar a teu, em chamas
Queimaste minha pele
Eu fui apenas Desejo
Desejo e Sanha.
Inflamado, entrei em você.
Busquei o calor dum beijo, dum enredo, um samba
O teu vai e vem era melodia.
O corpo queimava e excitava.
Ardia.
Fechei os olhos.
Eu não pude despertar
Verti sofregamente,
Em teu ventre,
Cada gota de prazer e dor que o meu corpo soube te infligir.
Enquanto você louca, me pedia:
- Mais fundo!
Abri mão de meus pudores, limites.
Minhas manhas.
Percorri tuas montanhas
Devassei tuas entranhas.
E te ouvi gritar meu nome.
Nossos corpos entrelaçados enfim puderam se entender
E então, você pôde finalmente ser
Marcada, calada, devastada
Minha.
Chico Buarque/Stephane L
(este é um poema meramente fictício, qualquer semelhança com fatos reais será merá coincidência)
Senti o corpo arrepiar ao tocar a teu, em chamas
Queimaste minha pele
Eu fui apenas Desejo
Desejo e Sanha.
Inflamado, entrei em você.
Busquei o calor dum beijo, dum enredo, um samba
O teu vai e vem era melodia.
O corpo queimava e excitava.
Ardia.
Fechei os olhos.
Eu não pude despertar
Verti sofregamente,
Em teu ventre,
Cada gota de prazer e dor que o meu corpo soube te infligir.
Enquanto você louca, me pedia:
- Mais fundo!
Abri mão de meus pudores, limites.
Minhas manhas.
Percorri tuas montanhas
Devassei tuas entranhas.
E te ouvi gritar meu nome.
Nossos corpos entrelaçados enfim puderam se entender
E então, você pôde finalmente ser
Marcada, calada, devastada
Minha.
Chico Buarque/Stephane L
(este é um poema meramente fictício, qualquer semelhança com fatos reais será merá coincidência)
domingo, 23 de novembro de 2008
Será excesso de maconha?
Até falei disso com Ster a alguns dias atrás. Queria descrever um sentimento, mas fugia-me a palavra.
Ela sugeriu "lealdade". Não, não era. Lealdade pressupõe de certa forma subjulgar-se a algo e o sentimento é de extrema liberdade e abandono.
Sugeri em seguida "cumplicidade", mas pensei melhor. Cumplicidade é fechada, exclui os não cúmplices. O sentimento era de querer abraçar a quantos eu pudesse!
Agora, agorinha mesmo, David Byrne me lembrou a palavra recalcada... era confiança.
Ela sugeriu "lealdade". Não, não era. Lealdade pressupõe de certa forma subjulgar-se a algo e o sentimento é de extrema liberdade e abandono.
Sugeri em seguida "cumplicidade", mas pensei melhor. Cumplicidade é fechada, exclui os não cúmplices. O sentimento era de querer abraçar a quantos eu pudesse!
Agora, agorinha mesmo, David Byrne me lembrou a palavra recalcada... era confiança.
na companhia de
david byrne,
idiotas apaixonados,
lacanianos perspicazes
sábado, 22 de novembro de 2008
O tempo a passar
Que doa a toa
um momento em vão
lapso de consciência
a cara no chão
Perdi os controles
consoles, tabaco, rum
um borbulhar na barriga
e um fedido peido
Ah, vê problema?
Seu nariz se empina a tais alturas
que o julga imaculável
pelo odor de minhas entranhas
Há! Pois agüenta, altivo
pois é também deveras polido
para apontar-me o dedo
é indefeso
tem medo
Um momento!
Em vão escrevo
enrolo um trevo ou baseado
pra morrer com o tempo que mato
fumando mato
um hiato
na consciência
na awareness
se é que você me entende
É que é tudo tão complicado
essa coisa de dominar e ser dominado
disfarçado de respeitar e ser respeitado
que às vezes a gente precisa de um tempo
não concorda, meu irmão?
Pois bem, achei esse tempo
e não se parecia com o tempo que eu conhecia
um templo
prisão
sem tempo pra mim, pros outros
só pro tempo a passar
linear
mas não mais!
Num lapso de consciência
de pernas pro ar
liberto-me na essência
do pudor de aprisionar
O tempo é outro
é tempo de amar
Amor é liberdade
Liberdade é amor
Então doutor
perdoe-me pelos gases
são fases, preciso me limpar
desagradável que seja
doa a quem doer
ao menos, não dói à toa
ressoa a um tempo futuro
uma força que tudo move, comove
sabe, doutor Beto
all we need is love
um momento em vão
lapso de consciência
a cara no chão
Perdi os controles
consoles, tabaco, rum
um borbulhar na barriga
e um fedido peido
Ah, vê problema?
Seu nariz se empina a tais alturas
que o julga imaculável
pelo odor de minhas entranhas
Há! Pois agüenta, altivo
pois é também deveras polido
para apontar-me o dedo
é indefeso
tem medo
Um momento!
Em vão escrevo
enrolo um trevo ou baseado
pra morrer com o tempo que mato
fumando mato
um hiato
na consciência
na awareness
se é que você me entende
É que é tudo tão complicado
essa coisa de dominar e ser dominado
disfarçado de respeitar e ser respeitado
que às vezes a gente precisa de um tempo
não concorda, meu irmão?
Pois bem, achei esse tempo
e não se parecia com o tempo que eu conhecia
um templo
prisão
sem tempo pra mim, pros outros
só pro tempo a passar
linear
mas não mais!
Num lapso de consciência
de pernas pro ar
liberto-me na essência
do pudor de aprisionar
O tempo é outro
é tempo de amar
Amor é liberdade
Liberdade é amor
Então doutor
perdoe-me pelos gases
são fases, preciso me limpar
desagradável que seja
doa a quem doer
ao menos, não dói à toa
ressoa a um tempo futuro
uma força que tudo move, comove
sabe, doutor Beto
all we need is love
na companhia de
artistas de tigela e meia,
beatles,
crianças pentelhas,
escatológicos,
idiotas apaixonados,
looney toones
Para você que tem filhos pequenos
Aqui vai uma dica bacana de livrinho ilustrado educativo.
Infelizmente só tem pra comprar em inglês, mas a historinha em português está na íntegra online.
Infelizmente só tem pra comprar em inglês, mas a historinha em português está na íntegra online.
na companhia de
baderneiros desgovernados,
beatles,
crianças pentelhas,
cyber-corsários
Na hora do vamos ver
http://simplesmente.com/2007/09/15/deve-ser-brincadeira-sr-feynman/
ou você alguma vez confiou nos universitários no Show do Milhão?
ou você alguma vez confiou nos universitários no Show do Milhão?
na companhia de
analistas da podridão,
baderneiros desgovernados,
cyber-corsários
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Vivendo e aprendendo
Vivi longos anos
poucos, é verdade
mas longos
e sempre que prestei atenção
algo tinham a me ensinar
Vivi cada coisa a seu tempo
fui criança de verdade
aprendi que sabia correr
subir em árvores
que sabia amar e sofrer
e cantar
e crescer
Cresci
Vivi a dor de tornar-me
o que?
Que importa?
Aprendi que tornar-se sempre dói
Algo se quebra
como crisálida
E algo mole e disforme
enrijece
Pois tornei-me!
Tornei-me trezentas vezes mais
e com a dor aprendi
se a vida é inevitável mutação
quão rijo posso ser?
Aprendi a tomar formas fluidas
Vivi entre meus semelhantes
em diversas formas e tamanhos
nunca se pareceram comigo
nem uns com os outros
Os vejo tão sozinhos
sem se parecerem com nada
Caçam diferenças
e chamam a isso sua individualidade
Aprendi a não caçar diferenças
É um esporte solitário
Se serei caçador, quero minha alcatéia
pra que corramos juntos
e uivemos
e celebremos
Perco-me de mim
me encontro em vocês
caçando nossa igualdade
Vivi ao teu lado
à tua frente
dentro de ti
e re-aprendi
que sabia amar
e sofrer
e cantar
e crescer
Vislumbrei com olhos infantis
tenros e sonhadores
novas formas e cores
sabores secretos
caminhos tortos ou retos
discretos desvios
(que o olhar endurecido, fixo, ignora)
por onde podemos caminhar
de mãos dadas, nus, plantando bananeira
ou qualquer outra besteira
Vivi longe de ti
e enfastiei-me de beleza!
Sim, quanta beleza pode caber num único dia
grandiosa, brilhante e disfarçada de mero ocaso
e numa noite, sozinho, deitado
aprendi que sinto tua falta
pois é tanta - ah, meu deus, tanta! - a beleza
que preciso compartilha-la
Colhi sempre o que semeei
e de meu cultivo dependiam
a qualidade e a abundância
Assim aprendi que não tenho porque
nem de que reclamar
Vivi longos anos
e veja quanto aprendi
Foram poucos, é bem verdade
mas quanta alegria sinto em ter ainda muito a aprender
Vivo em alto mar
entre náufragos e peixes
O vento sopra salgado
a maré dança impiedosa
o oceano é imenso, inexplorado, imprevisível
e abriga em ilhas ou profundezas
tesouro inconcebível
canção de sereia
monstro submarino
piratas sem lei
Vejo barcos à deriva
e eu, lobo do mar
por sede de aventura
por amor ao horizonte
aprendo a navegar
poucos, é verdade
mas longos
e sempre que prestei atenção
algo tinham a me ensinar
Vivi cada coisa a seu tempo
fui criança de verdade
aprendi que sabia correr
subir em árvores
que sabia amar e sofrer
e cantar
e crescer
Cresci
Vivi a dor de tornar-me
o que?
Que importa?
Aprendi que tornar-se sempre dói
Algo se quebra
como crisálida
E algo mole e disforme
enrijece
Pois tornei-me!
Tornei-me trezentas vezes mais
e com a dor aprendi
se a vida é inevitável mutação
quão rijo posso ser?
Aprendi a tomar formas fluidas
Vivi entre meus semelhantes
em diversas formas e tamanhos
nunca se pareceram comigo
nem uns com os outros
Os vejo tão sozinhos
sem se parecerem com nada
Caçam diferenças
e chamam a isso sua individualidade
Aprendi a não caçar diferenças
É um esporte solitário
Se serei caçador, quero minha alcatéia
pra que corramos juntos
e uivemos
e celebremos
Perco-me de mim
me encontro em vocês
caçando nossa igualdade
Vivi ao teu lado
à tua frente
dentro de ti
e re-aprendi
que sabia amar
e sofrer
e cantar
e crescer
Vislumbrei com olhos infantis
tenros e sonhadores
novas formas e cores
sabores secretos
caminhos tortos ou retos
discretos desvios
(que o olhar endurecido, fixo, ignora)
por onde podemos caminhar
de mãos dadas, nus, plantando bananeira
ou qualquer outra besteira
Vivi longe de ti
e enfastiei-me de beleza!
Sim, quanta beleza pode caber num único dia
grandiosa, brilhante e disfarçada de mero ocaso
e numa noite, sozinho, deitado
aprendi que sinto tua falta
pois é tanta - ah, meu deus, tanta! - a beleza
que preciso compartilha-la
Colhi sempre o que semeei
e de meu cultivo dependiam
a qualidade e a abundância
Assim aprendi que não tenho porque
nem de que reclamar
Vivi longos anos
e veja quanto aprendi
Foram poucos, é bem verdade
mas quanta alegria sinto em ter ainda muito a aprender
Vivo em alto mar
entre náufragos e peixes
O vento sopra salgado
a maré dança impiedosa
o oceano é imenso, inexplorado, imprevisível
e abriga em ilhas ou profundezas
tesouro inconcebível
canção de sereia
monstro submarino
piratas sem lei
Vejo barcos à deriva
e eu, lobo do mar
por sede de aventura
por amor ao horizonte
aprendo a navegar
na companhia de
artistas de tigela e meia,
Deus,
idiotas apaixonados,
piratas imundos
terça-feira, 18 de novembro de 2008
e como ja dizia chico buarque, pleno de paixão
Me agrada a idéia de uma nêga tereza, mas Flamengo de cú é rola.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
um dia de fúria
Presidente Lula, o preço da camisinha está alto. É por isso que filhos da puta como vossa excelência nascem.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
a vida na fazenda
Ah, é hora de sair pra praticar
Alvo localizado, trate o gado como gado
Mostrar quem se é, ou se for o caso, não
Importante é impor respeito
Seja como for, faça rir, faça chorar
Aperte todos os botôes
O gado precisa do senhor
Ele precisa do senhor, Chico
Ele precisa, Enrico
Dê comida, diversão, conforto
E ele será todinho seu
E poderá ter sua boiada
Ordenhar uma vaca diferente a cada dia
Todo dia uma vaquinha diferente
E amar a todas igualmente
Gozando da sensação de plenitude
Não te ilude. Da sensação.
Mesmo assim não existe igual
É como jogar xadrez.
Contra gado.
E como dizia o açougueiro Fortunato, após acharem gelo em marte, "Gelo é água, se tem água e terra dá pra plantar capim e, consequentemente, dá pra criar gado."
Alvo localizado, trate o gado como gado
Mostrar quem se é, ou se for o caso, não
Importante é impor respeito
Seja como for, faça rir, faça chorar
Aperte todos os botôes
O gado precisa do senhor
Ele precisa do senhor, Chico
Ele precisa, Enrico
Dê comida, diversão, conforto
E ele será todinho seu
E poderá ter sua boiada
Ordenhar uma vaca diferente a cada dia
Todo dia uma vaquinha diferente
E amar a todas igualmente
Gozando da sensação de plenitude
Não te ilude. Da sensação.
Mesmo assim não existe igual
É como jogar xadrez.
Contra gado.
E como dizia o açougueiro Fortunato, após acharem gelo em marte, "Gelo é água, se tem água e terra dá pra plantar capim e, consequentemente, dá pra criar gado."
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Cheguei.
Cheguei e vou me sentando.
Me oferece um cigarro?
Acende?
Obrigada.
Meu nome?
Stephane Loureiro.
21 anos, universitária.
Prazer.
Me faz uma gentileza?
Dá pra parar de olhar pros meus peitos?
Eu estou falando com você!
É, VOCÊ MESMO.
Valeu...
Me oferece um cigarro?
Acende?
Obrigada.
Meu nome?
Stephane Loureiro.
21 anos, universitária.
Prazer.
Me faz uma gentileza?
Dá pra parar de olhar pros meus peitos?
Eu estou falando com você!
É, VOCÊ MESMO.
Valeu...
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
o amor do céu e o mar
quero estar com você
pro mar aproveitar
e ao estar com você
aproveito te amar
até o mar aproveita
nossos passos na areia
passa um olhar pro céu
e o céu se incendeia
com o sol a se por
numa imagem perfeita
uma história de amor
fica escrita na areia
Eu queria te ver
Refletir céu e mar
E mar queria ver
Refletido em nós dois
O amor deles dois
Só poder se amar
Só poder se gostar
Sem poder se tocar
pro mar aproveitar
e ao estar com você
aproveito te amar
até o mar aproveita
nossos passos na areia
passa um olhar pro céu
e o céu se incendeia
com o sol a se por
numa imagem perfeita
uma história de amor
fica escrita na areia
Eu queria te ver
Refletir céu e mar
E mar queria ver
Refletido em nós dois
O amor deles dois
Só poder se amar
Só poder se gostar
Sem poder se tocar
na companhia de
artistas de tigela e meia,
beatles,
uma sereia
sábado, 8 de novembro de 2008
aula de gramática
Três exemplos práticos de redundância:
-Policial corrupto
-Político corrupto
-Pastor corrupto
-Policial corrupto
-Político corrupto
-Pastor corrupto
na companhia de
analistas da podridão,
Deus,
filósofos bêbados
a balada da bala
Eu sigo meu caminho
E não posso parar
Nem há nada que me impeça
De atingir meu alvo e perfurar
Portanto, não me peça
Nem peça por salvação
Não importa o que aconteça
Eu chego antes do herói
Eu sou letal, letal
E não é nada pessoal
Mas meu é papel é te levar
Ao julgamento final
Eu sou a bala abençoada
Disparada por Jesus
Eu sou a mesma desgraçada
Que matou Lampião
Ao ouvir meu zunido
Não há tempo pra mais nada
Já esteja arrependido
E pronto pra se despedir
Eu sou letal, a tal
Acima do bem e do mal
Eu não gosto nem desgosto
Apenas cumpro o meu destino
E não posso parar
Nem há nada que me impeça
De atingir meu alvo e perfurar
Portanto, não me peça
Nem peça por salvação
Não importa o que aconteça
Eu chego antes do herói
Eu sou letal, letal
E não é nada pessoal
Mas meu é papel é te levar
Ao julgamento final
Eu sou a bala abençoada
Disparada por Jesus
Eu sou a mesma desgraçada
Que matou Lampião
Ao ouvir meu zunido
Não há tempo pra mais nada
Já esteja arrependido
E pronto pra se despedir
Eu sou letal, a tal
Acima do bem e do mal
Eu não gosto nem desgosto
Apenas cumpro o meu destino
na companhia de
balas perdidas,
cornos vingativos,
jogadores de rpg,
pessoas desesperadas
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Como ter um insight em três passos simples
Depois de passar dois dias sem fumar, de ter arrancado um dente e de dar um cagão homérico, sinto-me pelo menos seis anos mais leve.
É hora de procurar um pouco mais de diversão fútil e descompromissada.
É hora de procurar um pouco mais de diversão fútil e descompromissada.
na companhia de
anjos e demônios,
crianças pentelhas,
mentes opacas
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Frederico, por que você não vai tomar no cu?
Nietzsche dividiu águas e direcionou tendências na forma ocidental de pensar, indiscultivelmente.
Vou dar aqui dois motivos pelos quais eu não tenho a mínima inveja dele.
Em primeiro, não que não seja ruim por si só, ele nasceu em 1844, um século mais ou menos antes do surgimento do Rock N´ Roll. Eu não viveria sem o Rock.
O segundo motivo, e mais forte, é que fica claro na obra do saudoso Friedrich a incapacidade em obter sucesso em sua vida amorosa. Nietzsche viveu frustrado, sem mulheres, e isso o levou a agredir o sexo feminino em seus textos de forma as vezes totalmente preconceitusa e ignorante, totalmente retrógrada, como me parece ser típico de sua decendência Viking.
Falar mal das mulheres foi a forma de vingar-se daquelas que lhe negaram sexo, afeto e auto-estima.
Ao contrário da obra de Nietzsche, de minha parte, escrevo nesse blog somente para mulheres. Nada contra os leitores do sexo masculino, só não posso chamá-los de público alvo. Faço questão da beleza que a feminilidade carrega consigo em tudo ao meu redor.
É bem provável que ninguém nunca compre um livro meu, se por algum milagre alguém aceitar publica-los, mas tenho convicção da importância das mulheres em minha vida e não as trocaria por nada, nem por um lugar entre os imortais.
Vou dar aqui dois motivos pelos quais eu não tenho a mínima inveja dele.
Em primeiro, não que não seja ruim por si só, ele nasceu em 1844, um século mais ou menos antes do surgimento do Rock N´ Roll. Eu não viveria sem o Rock.
O segundo motivo, e mais forte, é que fica claro na obra do saudoso Friedrich a incapacidade em obter sucesso em sua vida amorosa. Nietzsche viveu frustrado, sem mulheres, e isso o levou a agredir o sexo feminino em seus textos de forma as vezes totalmente preconceitusa e ignorante, totalmente retrógrada, como me parece ser típico de sua decendência Viking.
Falar mal das mulheres foi a forma de vingar-se daquelas que lhe negaram sexo, afeto e auto-estima.
Ao contrário da obra de Nietzsche, de minha parte, escrevo nesse blog somente para mulheres. Nada contra os leitores do sexo masculino, só não posso chamá-los de público alvo. Faço questão da beleza que a feminilidade carrega consigo em tudo ao meu redor.
É bem provável que ninguém nunca compre um livro meu, se por algum milagre alguém aceitar publica-los, mas tenho convicção da importância das mulheres em minha vida e não as trocaria por nada, nem por um lugar entre os imortais.
Hay que endurecer pero sin perder la ternura
Que seja eterno enquanto dure
Que seja terno enquanto dure
Que eu seja eterno enquanto duro
E, como diria o Che
Que seja terno enquanto duro
Que seja terno enquanto dure
Que eu seja eterno enquanto duro
E, como diria o Che
Que seja terno enquanto duro
sábado, 1 de novembro de 2008
Sem Copyright, só Copyleft
Tudo que é aqui escrito é de domínio público e de quem ler.
"eu penso que é possivel, sim... recriar o humano
atribuir ao humano outros sentidos
é evidente que para isto é preciso destruir o conceito
não no outro mas em si mesmo!
nada melhor que contradizer e entrar em contradição
para ser um misantropo ou inumano
até que nova ética se instale após a destruição
e definitivamente surja outro humano
e daí nova moral que provcará nova destruição e criação
num eterno movimento de retorno
não igual mas distinto
metamorfose ambulante
ironia perpetua (isso mesmo!)
a verdadeira metafora, a mais nítida"
"eu penso que é possivel, sim... recriar o humano
atribuir ao humano outros sentidos
é evidente que para isto é preciso destruir o conceito
não no outro mas em si mesmo!
nada melhor que contradizer e entrar em contradição
para ser um misantropo ou inumano
até que nova ética se instale após a destruição
e definitivamente surja outro humano
e daí nova moral que provcará nova destruição e criação
num eterno movimento de retorno
não igual mas distinto
metamorfose ambulante
ironia perpetua (isso mesmo!)
a verdadeira metafora, a mais nítida"
rainha branca na casa branca
É comum encontrar por aí alguém rindo por não saber fazer alguma coisa bem, jogar xadrez por exemplo.
Meu amigo Thiago se diz conhecedor de xadrez por ter tomado toda e qualquer espécie de xeque-mate. Além de ser um piadista reconhecidamente infame, ele não tem a mínima noção de quantas formas um jogador pode finalizar outro numa partida de xadrez. É um número, inclusive, provavelmente muito maior que o de partidas jogadas por ele.
Longe de querer escrever um post sobre uma pessoa tão idiota, eu não consigo discernir se thiago brinca com essa inaptidão por vergonha ou, pelo contrário, por ser uma questão bem resolvida e/ou quase/nada incômoda. Na verdade, eu acho que de fato não seja e nem deveria ser uma grande frustração pra ninguém não dominar algo tão complexo como este jogo nobre. Acho também que é o caso dele, Thiago. Que ele brinca sobre o assunto porque é de sua natureza.
De uma forma ou de outra, eu encontrei um paradoxo na seguinte questão.
A piada do Thiago soa com a leveza de se brincar sobre não jogar xadrez. Se a piada ressaltasse uma qualidade dele, ou uma perícia, a mensagem seria recebida com um tom de soberba. Por que?
Por que não é "ético"?
Por São Jorge, quem inventou essa merda?
Exaltai a própria virtude, meus amigos, tanto quanto as próprias limitações, no mínimo.
Exaltai a Deus sobre todas as coisas, mas nunca deixa de exaltar a ti, transa com teu ego e deixa que de ti ele se alimente. Você precisa se amar.
Meu amigo Thiago se diz conhecedor de xadrez por ter tomado toda e qualquer espécie de xeque-mate. Além de ser um piadista reconhecidamente infame, ele não tem a mínima noção de quantas formas um jogador pode finalizar outro numa partida de xadrez. É um número, inclusive, provavelmente muito maior que o de partidas jogadas por ele.
Longe de querer escrever um post sobre uma pessoa tão idiota, eu não consigo discernir se thiago brinca com essa inaptidão por vergonha ou, pelo contrário, por ser uma questão bem resolvida e/ou quase/nada incômoda. Na verdade, eu acho que de fato não seja e nem deveria ser uma grande frustração pra ninguém não dominar algo tão complexo como este jogo nobre. Acho também que é o caso dele, Thiago. Que ele brinca sobre o assunto porque é de sua natureza.
De uma forma ou de outra, eu encontrei um paradoxo na seguinte questão.
A piada do Thiago soa com a leveza de se brincar sobre não jogar xadrez. Se a piada ressaltasse uma qualidade dele, ou uma perícia, a mensagem seria recebida com um tom de soberba. Por que?
Por que não é "ético"?
Por São Jorge, quem inventou essa merda?
Exaltai a própria virtude, meus amigos, tanto quanto as próprias limitações, no mínimo.
Exaltai a Deus sobre todas as coisas, mas nunca deixa de exaltar a ti, transa com teu ego e deixa que de ti ele se alimente. Você precisa se amar.
na companhia de
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