terça-feira, 30 de setembro de 2008

O amor

"O amor mais uma vez fatiou minh'alma. Se fosse um corpo, seus pedaços estariam caindo ao chão nesse momento."
Por que ainda amo então? Por que, se as pessoas sempre se machucam no amor? E por que é quase inevitável que seja assim? Quer uma resposta bem lógica?
Amamos apenas a nós mesmos. Damos e dedicamos a medida que achamos valioso o investimento. O verdadeiro amor que se sente é pela sensação que obtemos através de nossos parceiros. Não faz diferença quem é a pessoa amada, você é capaz de amar da mesma forma outra pessoa ou uma batata, desde que ela seja capaz de saciar o que você deseja. Conheço homens que nunca traem a Coca-cola. Sacou? Homens que nunca traem.
Acontece que o ser humano pode mudar da água pro vinho e de repente não necessitar mais daquele parceiro ou necessitar de elementos que ele não possui. Então, meus amigos, adeus. É o que todo ser vivo procura. A melhoria das suas condições de vida. O amor não é um contrato, é mais um estado, esteja sempre pronto pra mudanças bruscas de situação, marujo(a).
Agora, falando em relação custo benefício, vou continuar dependente desse hábito universal que é amar. Não por masoquismo, mas porque é gostoso. Que nem cannabis, só que bem mais. Vou me apaixonar, se possível todos os dias. E, se morrer de paixão, melhor que bala perdida, câncer de pele e outras coisas.

3 comentários:

Corsário Satã disse...

"Já que é imperioso morrer, melhor morrer do coração"
A Barca do Sol - Alaska

Anônimo disse...

é quase como dar a cara à tapa. e ser sadomasoquista :)

Anônimo disse...

é impressionante como as coisas mudam.