domingo, 21 de setembro de 2008

Falta Criatividade

A evolução científica trabalha com verdades a curto, médio e longo prazo. Cada teoria que se estabelece derruba um outrora irredutível e inderubável conceito. O ser humano supera sua ignorância com relativa facilidade desde o primórdio dos tempos, não por capacidade de superação, mas excesso de ignorância.
Sim, o conhecimento humano cresce cada dia mais ramificado, mas e a consciência? Ela evoluiu? Será o Homo Sapiens tão sapiens assim?
É isso mesmo, nós temos as corridas armamentistas, espaciais, genéticas, tecnológicas, dos trajes de natação e toda uma parafernalha sintética em nossas vidas, mas em que a civilização atual é superior as que lhe deram origem ou cujo próprio ciclo interrompeu-se pra dar lugar as que hoje existem?
Vivemos em meio ao caos, não importa que alguém não veja dessa forma, vai estar caótico do mesmo jeito. Somos prisioneiros de um jogo diabólico, estatísticas históricas, como os escravos do antigo egito, as legiões de Hitler ou os judeus assassinados. Não fazemos as leis sob as quais vivemos e nem sabemos a quem elas representam. O homem é a única espécie animal que precisou criar uma polícia pra policiar a si própria.
Sorte nossa sermos a raça suprema num momento de condições climáticas e fontes de recursos tão favoráveis. Os dinossauros não foram tão afortunados. Infelizmente isto não é suficiente pra livrar a nossa raça do risco de extinção. São tempos canibais onde irmãos se degladiam num modelo de produção predatório e toda forma de vida sai lesada.
Espero poder transcender o pouco que se compreende hoje em dia e que outros possam fazê-lo também pra que possamos resolver problemas como o da fome, dessa guerra idiota, da exploração de menores e toda essa degradação da cultura, da arte, do valor humano, do planeta, enfim, da vida.

2 comentários:

Filipe Guedes disse...

O homem já está em extinção, metaforicamente falando, e junto com a extinção do homem vai se dar a extinção do planeta, e isso num futuro bem proximo

Corsário Satã disse...

Sim, a menos que deixemos de lado esse fatalismo.