sábado, 1 de novembro de 2008

rainha branca na casa branca

É comum encontrar por aí alguém rindo por não saber fazer alguma coisa bem, jogar xadrez por exemplo.
Meu amigo Thiago se diz conhecedor de xadrez por ter tomado toda e qualquer espécie de xeque-mate. Além de ser um piadista reconhecidamente infame, ele não tem a mínima noção de quantas formas um jogador pode finalizar outro numa partida de xadrez. É um número, inclusive, provavelmente muito maior que o de partidas jogadas por ele.
Longe de querer escrever um post sobre uma pessoa tão idiota, eu não consigo discernir se thiago brinca com essa inaptidão por vergonha ou, pelo contrário, por ser uma questão bem resolvida e/ou quase/nada incômoda. Na verdade, eu acho que de fato não seja e nem deveria ser uma grande frustração pra ninguém não dominar algo tão complexo como este jogo nobre. Acho também que é o caso dele, Thiago. Que ele brinca sobre o assunto porque é de sua natureza.
De uma forma ou de outra, eu encontrei um paradoxo na seguinte questão.
A piada do Thiago soa com a leveza de se brincar sobre não jogar xadrez. Se a piada ressaltasse uma qualidade dele, ou uma perícia, a mensagem seria recebida com um tom de soberba. Por que?
Por que não é "ético"?
Por São Jorge, quem inventou essa merda?
Exaltai a própria virtude, meus amigos, tanto quanto as próprias limitações, no mínimo.
Exaltai a Deus sobre todas as coisas, mas nunca deixa de exaltar a ti, transa com teu ego e deixa que de ti ele se alimente. Você precisa se amar.

3 comentários:

Corsário Satã disse...

Modéstia é a virtude dos fracos de espírito.

Anônimo disse...

Como diriam, cão que muito ladra...

hum, bem, pode morder ou não.

laís
- o blogspot continua não deixando eu comentar com meu login!

Noob disse...

eu diria que todo cão morde, o que vai depender é quem passa na frente.