segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

quase como dizer "se nao puder ajudar atrapalhe pois o importante é participar"

Deus me disse "desce e seja bem escroto".

Caminhando pelas ruas, preocupado em como melhor atender as divinas exigências, eu concluí que não havia como democratizar os recursos, redistribuí-los de forma justa, transformando a sociedade e o sistema num pseudo-mar-de-rosas. Mas havia uma forma de tornar o mundo um pouco mais democrático e era distribuindo o lixo e a mizéria.

Não, de fato não era uma desculpa pra fazer baderna, mas passei a jogar os chicletes mastigados na calçada, em lugares estratégicos onde eles tinham maior probabilidade de serem pisados e redistribuídos, aos pedaços, de pé em pé, por todos os bairros de minha cidade e além.

Não satisfeito em exercer a democracia em âmbito municipal, venho a esta rede global democratizar o que não presta.

Não posso igualar os idhs de todos os estados/países, mas posso proporcionar a cada pessoa que tiver a sina de ler minhas palavras um pouco da tragédia de todo baiano alfabetizado.

Quem sou eu
Que o nosso canto se faça escultar negão
Esse é o canto da lage
Quem sou eu?
Quem sou eu?
(Quem sou eu? Quem sou eu?) (x2)
Fera ferida
Fogo na batida eu sou
(Fera ferida! Fogo na batida eu sou) (x2)
Bicho do mato
Não mando recado
Tá pra nascer um sujeito
Pra colar do meu lado
Bicho do mato
Não mando recado
Tá pra nascer um sujeito
Que cole do meu lado
Quem sou eu? Quem sou eu?
(Quem sou eu? Quem sou eu?) (x2)
Fera ferida
Fogo na batida eu sou
(Fera ferida! Fogo na batida eu sou) (x2)
Fera ferida bota terror na cidade
Sou shake style
Você já ouviu falar de mim
Peço respeito, amor e paz
Eu sou do bonde da massa rapaz
Quando eu passo eu levo, arrasto
Vem cantando assim
Quem sou eu? Quem sou eu?
(Quem sou eu? Quem sou eu?) (x2)
Fera ferida
Fogo na batida eu sou
(Fera ferida! Fogo na batida eu sou) (x2)
Bicho do mato
Não mando recado
Tá pra nascer um sujeito
Pra colar do meu lado
Bicho do mato
Não mando recado
Tá pra nascer um sujeito
Que cole do meu lado
Quem sou eu?
Quem sou eu?
(Quem sou eu? Quem sou eu?) (x2)
Fera ferida botando terror na cidade
sou shake style
Você já ouviu falar de mim
Peço respeito, amor e paz
Eu sou do bonde da massa rapaz
Quando eu passo eu levo, arrasto
Vem cantando assim
Quem sou eu? Quem sou eu?
(Quem sou eu? Quem sou eu?) (x2)
Fera ferida
Fogo na batida eu sou
(Fera ferida! Fogo na batida eu sou)

Sim, senhoras e senhores, vocês acabaram de ler uma letra de pagode baiano, Fera Ferida, do Parangolé. E não reclamem, eu escolhi a menos pior.

3 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Me emociono com esses versos....

Corsário Satã disse...

sou shake style!!

Phelipe Martins disse...

iuoasHOIAUSHiuSAHIOSUAHiusaUASSA

zukera esse pagode, to emocionado =X

gostei do blog xD

abraços

(fulano do irc)